Espaço para matarmos a saudade e nos reanimarmos para o trabalho dentro do Movimento da Fraternidade.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Palavras de Dona Noêmia

Bom dia a todos!

Sei que muitos que acessam o blog o fazem para matarem as saudades e reverem os amigos que há tempos não encontram - e esse é mesmo um dos objetivos principais desse espaço. Porém, hoje gostaria de colocar aqui um vídeo um pouco diferente, mas igualmente especial e rico em beleza e principalmente emoção. Trata-se de uma pequena entrevista, uma das inúmeras registradas pelo repórter incansável do Mofra, o sr. Acácio, filmada em fevereiro de 2008. Ele conversou com a Dona Noêmia, fraternista de muitos anos do Movimento, que conheceu a Cidade quando foi ao cinema - isso mesmo! Naquela época, início dos anos 60, eram veiculados nos cinemas a propaganda da construção da futura Cidade da Criança e ela, juntamente com outros companheiros, se apaixonou pela idéia e desde então se engajou nos trabalhos do Mofra. Ela foi coordenadora da Cidade no início dos anos 70, ajudou a fundar o Grupo da Fraternidade Irmão De Sagres, em São Paulo e, cerca de três anos atrás, a convite dos comunitários da Cidade, se mudou pra lá com uma amiga, olha que mulher, gente!

Gostaria de transcrever dois pequenos trechos do que ela fala no vídeo, como sendo muito significativos do amor que ela tem à causa e às pessoas:

"Aquilo que a gente sente no coração, uma vez, sendo verdadeiro e autêntico realmente, não se apaga nunca, nada se destrói do bem que a gente alcança dentro de nós. E pertencer ao Movimento da Fraternidade e à Cidade da Fraternidade é uma honra para nós, uma honra pelo trabalho do coração que eles nos oferecem - eles, os espíritos amigos que nos acessoram."

"Como não tenho mais as forças físicas como aquelas do começo, eu vim oferecer a força do meu amor pela obra, a força do meu coração para estes irmãos que ficaram aqui este tempo todo, principalmente eles, a minha gratidão eterna. Eu vim por eles, pra dar apoio, pra dar a minha presença que é o que eu tenho pra dar."

Nos três meses que Vitor e eu passamos na Cidade, entre o final de 2007 e o início de 2008, pudemos conhecê-la de perto. Ela nos acolheu com um amor incondicional e nos disse para considerarmos sua casa como a casa da Vó, que nos sentíssemos assim todas as vezes. Esse é o verdadeiro espírito da fraternidade, não acham?

Um abração!

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